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No interior de um poço seco, um garoto, inadaptado ao mundo e que é incompreendido por aqueles que os cerca, passa a vida treinando o seu rato de estimação – o seu melhor amigo – para exibições públicas. Esta é a trama do espetáculo Jozú, o Encantador de Ratos, que se apresenta em Salvador, com aplausos de grande parte da crítica. Trata-se de um monólogo inspirado no conto O Grande Pequeno Jozú, da escritora paulista Hilda Hilst (1930– 2004).
A montagem carioca, que estreia nesta sexta-feira, 16, no Salão Nobre da Caixa Cultural Salvador, e prossegue aos sábados e domingos, às 20 horas, discute temas como solidão e direito à diferença e à individuação. No palco, em forma de arena e ambientado como um poço, com escassa luz, a atriz Carla Tausz recebe a plateia. “A ideia é que também o público se sinta neste poço seco”, acentua.
O cenário, minimalista , leva à cena apenas um caixote e uma escada com cordas, em que a intérprete se movimenta continuamente. O caixote representa a praça pública onde Jozú ganha a vida com apresentações do rato, sem compreender por que as pessoas o acham estranho.
“Jozú é um verdadeiro comboio de sentimentos. Ele é cômico, dramático, profundo, autêntico, sábio”, derrama-se a atriz. Ela revela que o texto traz muitos elementos simbólicos.
|Serviço|
O quê: Jozú, o encantador de Ratos
Onde: Salão Nobre da Caixa Cultural Salvador
Quando: Até o dia 25 de julho, sempre de sexta a domingo, às 20 horas
Quanto: ingressos serão trocados por um quilo de alimento não perecível, na bilheteria, a partir das 14 horas dos dias de espetáculo
Mais informações: 3322-0219