sábado, 29 de maio de 2010
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Aniversariantes de Maio
CONEXÃO VIVO CHEGA A SALVADOR
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CONEXÃO VIVO CHEGA A SALVADOR, DEPOIS DE PASSAR POR ILHÉUS
Progama oferece + de 40 shows e oficinas na capital baiana
O Conexão Vivo chega a Salvador pela primeira vez no dia 31 de maio e promove várias atividades até o dia 05 de junho.
Serão realizados uma série de shows gratuitos na praça Wilson Lins, na Pituba, além de uma programação especial do Rede Motiva, que oferece várias atividades formativas culturais e o Circuito Motiva - uma série de shows especiais, em diversas casas de espetáculo da cidade.
Vão passar pelo palco do Conexão Vivo artistas baianos de estilos diversos, como o grupo afro Ilê Aiyê e os cantores Jau e Mateus Aleluia , as bandas Baiana System , Diamba e Opanijé , além da Orkestra Rumpilezz e dos projetos Rede Motiva (convida O Círculo e Radio Mundi) e Mais MPB (convida Mariene de Castro).
Também integram a programação de shows artistas de outros estados e convidados especiais como Nina Becker (RJ), B Negão (RJ), Chico Corrêa (PB), Eddie (PE), Wagner Tiso (MG), Otto (PE) e Kid Vinil (SP).
Atividades formativas
Na programação da Semana de Integração da Rede Motiva estão agendadas palestras e oficinas sobre temas como Empreendedorismo Musical, Coletividade, Estratégias de Marketing & Distribuição e Tecnologia. Uma mesa redonda que conta com a participação de representantes do SEBRAE, FUNCEB e festivais integrados pelo país vai discutir como trabalhar em Rede, com relatos de experiências e relacionamentos institucionais.
As atividades formativas são abertas ao público e voltadas a todos os agentes da cadeia produtiva da música na região de Salvador. Essas atividades acontecem no Pelourinho, na Praça das Artes e na Eletrocooperativa. Para saber mais e se inscrever, acesse o site do projeto Rede Motiva .
Este ano, o programa começou a percorrer o Brasil em abril, com uma programação extensa em Belo Horizonte, que contou com mais de 120 atrações nacionais e internacionais, além de oficinas culturais e o Seminário Internacional de Música e Movimento.
Em maio o Conexão Vivo também passou pelas cidades baianas de Juazeiro, Vitória da Conquista e Ilhéus.
Confira a programação completa de shows:
domingo, 23 de maio de 2010
sábado, 15 de maio de 2010
II Encontro Iberoamericano Afro-Latino
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Ministros da Cultura da América Latina se reúnem de 25 a 28 de maio, em Salvador
O II Encontro Iberoamericano de Ministros da Cultura para uma Agenda Afrodescendente nas Américas, com o tema A Força da Diáspora Africana, acontecerá em Salvador no período de 25 a 28 de maio.
A abertura oficial será no Teatro Castro Alves e coincide com a comemoração do Dia da África, 25 de maio. Haverá apresentação do I Concerto Afro-Latino com os cantores Elza Soares, Mariene de Castro e Riachão.
O evento é promovido pelo Ministério da Cultura, por meio da Fundação Cultural Palmares, e visa elaborar um plano que contemple políticas públicas de ações afirmativas para a igualdade racial, por meio de projetos e propostas de cooperação entre os países da América Latina e Caribe.
Esta reunião marca o compromisso assumido em 2008, durante a realização da primeira edição do encontro em Cartagena, na Colômbia, e reunirá, além dos Ministros de Cultura, organismos internacionais como a Organização dos Países Ibero-Americanos (OEI), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Na programação constam eventos como Encontro de Pensadores - reunião de agentes políticos, sociais e especialistas na área de cultura negra na América Latina e Caribe para dialogarem sobre as diretrizes políticas em torno do tema -; apresentação do Observatório Afro-Latino - um programa virtual de intercâmbio de conteúdos sobre as culturas de comunidades afro-latinas e caribenhas -; além de oficinas de percussão e atividades artísticas. Além de plenárias, conferências, atividades artísticas, shows e workshops.
Os interessados em participar do Encontro de Pensadores e das oficinas de percussão devem se inscrever, a partir da próxima terça-feira [17 de maio] no site www.encontroafrolatino.com. Os ingressos dos shows também devem ser retirados no site e trocados na portaria do Teatro Castro Alves e do Museu Du Ritmo, onde vão acontecer as apresentações artísticas.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Cultura Popular
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Cultura Popular
1. Cultura popular é freqüentemente entendida como folclore ou até como cultura de massa, porque os três são expressões de um processo contínuo de mútuas influências e transformações, no qual chegam a se confundir. Folclore é definido, habitualmente, como a cultura popular transformada em norma pela tradição.
A expressão cultura popular abrange os objetos, conhecimentos, valores e celebrações que fazem parte do modo de vida do povo (categoria social complexa e de definição imprecisa).
Muitas das manifestações geralmente associadas à cultura popular são comuns a todos os povos: histórias transmitidas de forma oral (contos de fadas, lendas, mitos), danças, bijuterias e enfeites, música de vários tipos, utensílios de cozinha.
2. Cultura de massa é a cultura produzida pela chamada indústria cultural - setor da produção especializado na comunicação e nos entretenimentos veiculados por jornais, revistas, programas de rádio, televisão, discos, filmes, livros.
• Cultura Popular Brasileira
A cultura popular brasileira reflete a própria miscigenação racial do país, incorporando influências de diversos povos, principalmente europeus, africanos e indígenas. Entre as principais formas de expressão artística do cotidiano brasileiro, estão as festas populares, as lendas, os mitos e o artesanato, que revelam aspectos típicos de cada região.
http://www.lendorelendogabi.com/folclore/cultura_popular_e_folclore3.htm
Biblioteca Pública transmite conferência internacional sobre mídia e racismo
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No próximo dia 21 de maio de 2010 acontecerá em Atlanta, Estados Unidos, mais uma reunião do Plano de Ação Conjunta Brasil/Estados Unidos para Eliminar a Discriminação Étnica e Racial (JAPER). O Plano foi assinado em 2008 e prevê uma série de iniciativas entre as duas nações marcadas por desigualdades raciais históricas. Quem estiver em Salvador e tiver interesse em acompanhar os debates que acontecerão na cidade americana terão uma oportunidade.
É que a Fundação Pedro Calmon/Secult, o Consulado Geral dos EUA no Rio de Janeiro e a Associação Cultural Brasil-Estados Unidos (ACBEU) transmitirão a conferência A Influência da Mídia sobre a Percepção de Raça, no dia 21/05, das 10h às 12h, na Biblioteca Pública do Estado (Barris). A transmissão será em tempo real e haverá tradução simultânea.
Os palestrantes americanos são: o ativista Martin Luther King III, filho do líder do movimento pelos Direitos Civis, Martin Luther King Jr., que tem levado adiante o legado do pai e o ator Hill Harper, que atuou em séries como CSI: NY e City of Angels e em filmes de Spike Lee e de outros diretores. Para representar o Brasil, foram convidados: o ator Lázaro Ramos, que é embaixador da UNICEF desde 2009, e protagonizou filmes premiados como Madame Satã, Cidade Baixa, Ó paí, ó entre outros, e o publicitário Paulo Rogério Nunes, diretor executivo do Instituto Mídia Étnica, editor do portal colaborativo Correio Nagô e colaborador da revista Américas Quarterly.
Obama – Logo após a conferência, haverá a abertura da exposição fotográfica Obama: O Cara que Poucos Conhecem, com imagens que revelam o cotidiano do primeiro presidente negro dos Estados Unidos, no foyer da Biblioteca. A exposição ficará em cartaz do dia 21 de maio a 21 de junho, no horário de funcionamento da Biblioteca, de segunda a sexta, das 8h30 às 21h, sábado, das 8h30 ao meio-dia, e domingo, das 10h às 16h.
SERVIÇO
O que: transmissão de conferência sobre mídia e racismo e abertura da exposição sobre o presidente Barack Obama.
Dia 21 de maio, às 10h, na Biblioteca Pública do Estado da Bahia
Endereço: Rua General Labatut s/n – Barris
Gratuito
Informações pelo telefone: 71 3116-6918 / 6919
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Manifestações culturais
Manifestações culturais
Fortalecer o uso do português e valorizar as línguas indígenas
O processo de nacionalização da língua portuguesa no Brasil relaciona-se diretamente à discriminação de inúmeras outras línguas indígenas, africanas, asiáticas e européias. Hoje, é consenso que a política lingüística não pode se restringir ao idioma oficial, havendo na Constituição de 1988 o reconhecimento da importância da proteção, respeito e preservação das línguas indígenas e das variadas formas de comunicação e linguagem. A valorização da diversidade depende do reconhecimento da condição multilíngüe do Brasil. Em lugar da antiga perspectiva integracionista, os principais desafios para as políticas de cultura nesse setor são os de mapear, distinguir e salvaguardar a pluralidade lingüística.
Somente dessa forma será possível garantir o pleno funcionamento dos sistemas de comunicação e trocas simbólicas, assim como sua relevância para a cidadania. No contexto digital, a língua portuguesa deve ser promovida por meio dos conteúdos e acervos históricos que constituem a expressão viva. No âmbito externo, o desafio está em se apropriar das questões da área como um forte instrumento de integração com os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e com as diásporas de falantes do português. Além disso, o idioma deve servir à comunicação com outros países e à difusão da produção cultural brasileira.
Reconhecer e promover as condições de produção e fruição das culturas populares
O Brasil conta com uma imensa e variada gama de manifestações de cultura popular. Do ponto de vista operacional da ação do poder público, trata-se de um universo bastante amplo, diversificado e complexo que não está contemplado de forma completa em outras esferas das políticas públicas de cultura. Nesse sentido, podemos considerar que a cultura popular se constitui das maneiras de ser, agir, pensar e se expressar dos diferentes segmentos da sociedade, observadas tanto em áreas rurais quanto urbanas. O campo engloba, portanto, do artesanato e das festas populares aos movimentos de cultura de jovens das periferias.
A implementação de programas de direitos autorais e a preservação e difusão das expressões populares devem procurar corrigir os processos que marginalizam os seus agentes e produtores, hoje afetados pelas implicações locais da globalização da indústria cultural e das novas tecnologias de informação e comunicação. Em vista desse panorama, as políticas de cultura devem ser implementadas de forma adequada, de modo a preservar a dinâmica transformadora da cultura popular.
Ao mesmo tempo, é necessário que a intervenção do Estado impeça, sempre que possível, sua alienação ilegítima e transformação em matéria-prima da reprodução midiática de novas mercadorias. A gestão pública tem como um grande desafio reduzir os entraves burocráticos de seus mecanismos de fomento e incentivo, para facilitar seus usos e o diálogo com grupos informais que historicamente não se relacionam com o Estado.
Promover a culinária como registro e expressão da diversidade brasileira
A cozinha brasileira é formada pelo intercâmbio das práticas culturais de vários segmentos da população. A formação de pratos como símbolos regionais e nacionais reforça a dimensão da culinária como representação da diversidade. A culinária de um país é o registro de sua história e da intensidade das trocas entre diferentes culturas em um território. Os desafios centrais colocados para as políticas públicas de cultura são os de registrar e preservar a memória dos costumes brasileiros, diagnosticarem nacionalmente as diversas culinárias existentes, difundir o conhecimento da culinária nacional e garantir condições de segurança alimentar por intermédio de uma política de difusão da nossa culinária que garanta a apropriação, real e simbólica, por parte da população.
http://www.cultura.gov.br/site/pnc/diagnosticos-e-desafios/manifestacoes-culturais/
Fortalecer o uso do português e valorizar as línguas indígenas
O processo de nacionalização da língua portuguesa no Brasil relaciona-se diretamente à discriminação de inúmeras outras línguas indígenas, africanas, asiáticas e européias. Hoje, é consenso que a política lingüística não pode se restringir ao idioma oficial, havendo na Constituição de 1988 o reconhecimento da importância da proteção, respeito e preservação das línguas indígenas e das variadas formas de comunicação e linguagem. A valorização da diversidade depende do reconhecimento da condição multilíngüe do Brasil. Em lugar da antiga perspectiva integracionista, os principais desafios para as políticas de cultura nesse setor são os de mapear, distinguir e salvaguardar a pluralidade lingüística.
Somente dessa forma será possível garantir o pleno funcionamento dos sistemas de comunicação e trocas simbólicas, assim como sua relevância para a cidadania. No contexto digital, a língua portuguesa deve ser promovida por meio dos conteúdos e acervos históricos que constituem a expressão viva. No âmbito externo, o desafio está em se apropriar das questões da área como um forte instrumento de integração com os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e com as diásporas de falantes do português. Além disso, o idioma deve servir à comunicação com outros países e à difusão da produção cultural brasileira.
Reconhecer e promover as condições de produção e fruição das culturas populares
O Brasil conta com uma imensa e variada gama de manifestações de cultura popular. Do ponto de vista operacional da ação do poder público, trata-se de um universo bastante amplo, diversificado e complexo que não está contemplado de forma completa em outras esferas das políticas públicas de cultura. Nesse sentido, podemos considerar que a cultura popular se constitui das maneiras de ser, agir, pensar e se expressar dos diferentes segmentos da sociedade, observadas tanto em áreas rurais quanto urbanas. O campo engloba, portanto, do artesanato e das festas populares aos movimentos de cultura de jovens das periferias.
A implementação de programas de direitos autorais e a preservação e difusão das expressões populares devem procurar corrigir os processos que marginalizam os seus agentes e produtores, hoje afetados pelas implicações locais da globalização da indústria cultural e das novas tecnologias de informação e comunicação. Em vista desse panorama, as políticas de cultura devem ser implementadas de forma adequada, de modo a preservar a dinâmica transformadora da cultura popular.
Ao mesmo tempo, é necessário que a intervenção do Estado impeça, sempre que possível, sua alienação ilegítima e transformação em matéria-prima da reprodução midiática de novas mercadorias. A gestão pública tem como um grande desafio reduzir os entraves burocráticos de seus mecanismos de fomento e incentivo, para facilitar seus usos e o diálogo com grupos informais que historicamente não se relacionam com o Estado.
Promover a culinária como registro e expressão da diversidade brasileira
A cozinha brasileira é formada pelo intercâmbio das práticas culturais de vários segmentos da população. A formação de pratos como símbolos regionais e nacionais reforça a dimensão da culinária como representação da diversidade. A culinária de um país é o registro de sua história e da intensidade das trocas entre diferentes culturas em um território. Os desafios centrais colocados para as políticas públicas de cultura são os de registrar e preservar a memória dos costumes brasileiros, diagnosticarem nacionalmente as diversas culinárias existentes, difundir o conhecimento da culinária nacional e garantir condições de segurança alimentar por intermédio de uma política de difusão da nossa culinária que garanta a apropriação, real e simbólica, por parte da população.
http://www.cultura.gov.br/site/pnc/diagnosticos-e-desafios/manifestacoes-culturais/
3º Bahia Afro Film Festival reafirma a vocação de Cachoeira para a sétima arte
12/05/10
3º Bahia Afro Film Festival reafirma a vocação de Cachoeira para a sétima arte
Chico Castro Jr., do A TARDE
Um dos maiores centros de preservação da ancestralidade africana na Bahia, a cidade de Cachoeira, no Recôncavo, vai abrigar, pela primeira vez, o maior evento cinematográfico do Brasil ligado à cultura negra: o BAFF – Bahia Afro Film Festival, que chega à sua terceira edição.
Serão nada menos que dez dias de evento, com uma vastíssima programação, que abarca desde a exibição de filmes em mostras competitivas e fora de concurso, até debates, conferências, seminários, oficinas e shows musicais. Tudo gratuito, para um público estimado em até 25 mil pessoas. Para participar ou assistir, o interessado deve se inscrever no site do festival (www.bahiaafrofilmfestival.com.br) ou pelo telefone (71)3322-1279.
Exposição - A pré-estreia do festival será amanhã, no emblemático Dia da Abolição da Escravatura, com a conferência Os significados do dia 13 de maio de 1888, mais a abertura da exposição Imagens do Universo Afro, com obras de Hansen Bahia, Pierre Verger e Adenor Gondim, além de performance do Projeto Povo da Música, do Maestro Abolicionista Tranquilino Bastos.
Na sexta-feira, finalmente, haverá a abertura oficial, com as presenças do Ministro da Cultura Juca Ferreira, do reitor da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) Paulo Gabriel e outras autoridades, além de Rosemberg Pinto, assessor da presidência da Petrobras, patrocinadora do evento.
niciativa da Casa de Cinema da Bahia em parceria com o curso de cinema da UFRB e com os Pontos de Cultura da Rede Terreiro Cultural de Cachoeira (Cepasc), o BAFF traz uma proposta, segundo seu coordenador Luiz Cachoeira, “baseada num conceito de festival que aborda a temática afro numa perspectiva de afirmar a influência da diáspora africana, tanto na Bahia, quanto no Brasil“, afirma.
Para o coordenador, esta influência, “precisamente em Cachoeira e no Recôncavo, tornou-se um valor imperativo na estética expressa nas diversas linguagens artísticas: na música, na capoeira, nas culturas tradicionais. Incluindo também o que é produzido com os refinos moderno e pós-moderno. Tudo isso exibe a força marcante da diáspora“, observa Luiz.
Polo cinematográfico - Outro aspecto marcante do festival é que, com a implantação do curso de cinema da UFRB, Cachoeira (a cidade, não o coordenador) bota na mesa suas intenções de se tornar um polo de produção cinematográfica mais ou menos nos moldes da cidade de Paulínia (interior de São Paulo), guardadas as devidas proporções.
“Com o curso de cinema implantado, o festival aponta para a necessidade de se estruturar um filmcomission ou bureau a fim de preparar a cidade para atrair uma tradição audiovisual e cinematográfica, viabilizando uma economia da cultura. Com o curso de cinema, resolve-se o problema da formação de uma mão de obra local especializada“, garante Luiz.
”Junte-se a isso o fato de Cachoeira ser uma cidade naturalmente cinematográfica, com todos os requintes do afro-barroco e sua arquitetura, mais os bens imateriais, como o seu jeito singular de ser, observadas as diferenças que tornam o Recôncavo praticamente uma nação nagô“, diz o coordenador. Na programação, entre longas, curtas e animações, será possível conferir filmes brasileiros, peruanos, americanos, italianos, colombianos e espanhóis.
Da Bahia, competem Doido Lelé, de Ceci Alves, Batatinha, Poeta do Samba, de Marcelo Rabelo e Pau Brasil, de Fernando Bélens, entre outros.
Confira a programação:
Quinta-feira, 13
Conferência Os Significados do Dia 13 de Maio de 1888, às 14h30, no auditório do Colégio Estadual da Cachoeira
Sexta-feira, 14
Abertura Oficial do III Bahia Afro Film Festival, às 20 horas, no auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da UFRB. Às 20h30, exibição do curta-metragem Massapê, do cineasta homenageado Arnol Conceição. Às 21 horas, show de lançamento do CD 5 Sentidos, de Mateus Aleluia, com Orquestra Afro Sinfônica e convidados especiais
Sábado, 15
Começa a mostra competitiva, a partir das 14 horas, no auditório da UFRB. Começa também o III Seminário de Antropologia Audiovisual, às 8h30, no auditório da UFRB
Domingo, 16
Mostra de Filmes de Animação, a partir das 9h30, na Igreja do Rosarinho e na Escola Balão Mágico (em São Félix)
Segunda-feira, 17
Experiências de Produção e Difusão Audiovisual em Processos Educativos, às 8h30, no auditório da UFRB
Terça-feira, 18
Tela em Transe: Oficina de Cinema, com Operação de Câmeras Cinematográficas e Introdução ao Cinema Digital, às 8 horas, no Centro Cultural Dannemann (São Félix)
Quarta-feira, 19
Oficina: Análise Técnica do Roteiro À Procura de Palmares, a ser filmado em Cachoeira, às 8 horas no auditório da UFRB
Domingo, 23
Exibição dos Filmes Premiados No III BAFF, às 20 horas, no auditório
Inscrições no site bahiaafrofilmfestival.com.br ou pelo telefone (71) 3322-1279, gratuitas
http://www.cineinsite.com.br/materia/materia.php?id_materia=10478
3º Bahia Afro Film Festival reafirma a vocação de Cachoeira para a sétima arte
Chico Castro Jr., do A TARDE
Um dos maiores centros de preservação da ancestralidade africana na Bahia, a cidade de Cachoeira, no Recôncavo, vai abrigar, pela primeira vez, o maior evento cinematográfico do Brasil ligado à cultura negra: o BAFF – Bahia Afro Film Festival, que chega à sua terceira edição.
Serão nada menos que dez dias de evento, com uma vastíssima programação, que abarca desde a exibição de filmes em mostras competitivas e fora de concurso, até debates, conferências, seminários, oficinas e shows musicais. Tudo gratuito, para um público estimado em até 25 mil pessoas. Para participar ou assistir, o interessado deve se inscrever no site do festival (www.bahiaafrofilmfestival.com.br) ou pelo telefone (71)3322-1279.
Exposição - A pré-estreia do festival será amanhã, no emblemático Dia da Abolição da Escravatura, com a conferência Os significados do dia 13 de maio de 1888, mais a abertura da exposição Imagens do Universo Afro, com obras de Hansen Bahia, Pierre Verger e Adenor Gondim, além de performance do Projeto Povo da Música, do Maestro Abolicionista Tranquilino Bastos.
Na sexta-feira, finalmente, haverá a abertura oficial, com as presenças do Ministro da Cultura Juca Ferreira, do reitor da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) Paulo Gabriel e outras autoridades, além de Rosemberg Pinto, assessor da presidência da Petrobras, patrocinadora do evento.
niciativa da Casa de Cinema da Bahia em parceria com o curso de cinema da UFRB e com os Pontos de Cultura da Rede Terreiro Cultural de Cachoeira (Cepasc), o BAFF traz uma proposta, segundo seu coordenador Luiz Cachoeira, “baseada num conceito de festival que aborda a temática afro numa perspectiva de afirmar a influência da diáspora africana, tanto na Bahia, quanto no Brasil“, afirma.
Para o coordenador, esta influência, “precisamente em Cachoeira e no Recôncavo, tornou-se um valor imperativo na estética expressa nas diversas linguagens artísticas: na música, na capoeira, nas culturas tradicionais. Incluindo também o que é produzido com os refinos moderno e pós-moderno. Tudo isso exibe a força marcante da diáspora“, observa Luiz.
Polo cinematográfico - Outro aspecto marcante do festival é que, com a implantação do curso de cinema da UFRB, Cachoeira (a cidade, não o coordenador) bota na mesa suas intenções de se tornar um polo de produção cinematográfica mais ou menos nos moldes da cidade de Paulínia (interior de São Paulo), guardadas as devidas proporções.
“Com o curso de cinema implantado, o festival aponta para a necessidade de se estruturar um filmcomission ou bureau a fim de preparar a cidade para atrair uma tradição audiovisual e cinematográfica, viabilizando uma economia da cultura. Com o curso de cinema, resolve-se o problema da formação de uma mão de obra local especializada“, garante Luiz.
”Junte-se a isso o fato de Cachoeira ser uma cidade naturalmente cinematográfica, com todos os requintes do afro-barroco e sua arquitetura, mais os bens imateriais, como o seu jeito singular de ser, observadas as diferenças que tornam o Recôncavo praticamente uma nação nagô“, diz o coordenador. Na programação, entre longas, curtas e animações, será possível conferir filmes brasileiros, peruanos, americanos, italianos, colombianos e espanhóis.
Da Bahia, competem Doido Lelé, de Ceci Alves, Batatinha, Poeta do Samba, de Marcelo Rabelo e Pau Brasil, de Fernando Bélens, entre outros.
Confira a programação:
Quinta-feira, 13
Conferência Os Significados do Dia 13 de Maio de 1888, às 14h30, no auditório do Colégio Estadual da Cachoeira
Sexta-feira, 14
Abertura Oficial do III Bahia Afro Film Festival, às 20 horas, no auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras da UFRB. Às 20h30, exibição do curta-metragem Massapê, do cineasta homenageado Arnol Conceição. Às 21 horas, show de lançamento do CD 5 Sentidos, de Mateus Aleluia, com Orquestra Afro Sinfônica e convidados especiais
Sábado, 15
Começa a mostra competitiva, a partir das 14 horas, no auditório da UFRB. Começa também o III Seminário de Antropologia Audiovisual, às 8h30, no auditório da UFRB
Domingo, 16
Mostra de Filmes de Animação, a partir das 9h30, na Igreja do Rosarinho e na Escola Balão Mágico (em São Félix)
Segunda-feira, 17
Experiências de Produção e Difusão Audiovisual em Processos Educativos, às 8h30, no auditório da UFRB
Terça-feira, 18
Tela em Transe: Oficina de Cinema, com Operação de Câmeras Cinematográficas e Introdução ao Cinema Digital, às 8 horas, no Centro Cultural Dannemann (São Félix)
Quarta-feira, 19
Oficina: Análise Técnica do Roteiro À Procura de Palmares, a ser filmado em Cachoeira, às 8 horas no auditório da UFRB
Domingo, 23
Exibição dos Filmes Premiados No III BAFF, às 20 horas, no auditório
Inscrições no site bahiaafrofilmfestival.com.br ou pelo telefone (71) 3322-1279, gratuitas
http://www.cineinsite.com.br/materia/materia.php?id_materia=10478
terça-feira, 11 de maio de 2010
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O Centro Estadual de Educação Profissional em Artes e Design configura-se em um pólo de formação técnica e humana em artes. Aqui, a música torna-se a linguagem-mãe que acolhe as demais linguagens artísticas através de uma matriz curricular que permite aos estudantes dos cursos (técnico em instrumento, documentação musical, artes visuais e gestão de projetos culturais) um diálogo que agrega valores e princípios éticos e estéticos a sua formação profissional em artes.
http://www.orkut.com.br/Main#Community?rl=cpn&cmm=94143388
Curso Técnico em Gestão de Projetos Culturais
Objetivo:
Formar profissionais capacitados para atuarem no campo da Produção Cultural, em suas diversas áreas, atendendo, de forma crítica e consciente, às demandas da sociedade e da Indústria Cultural no país.
A formação acadêmica do curso visa, ainda, a estimular a percepção da dinâmica que se manifesta em vários campos da cultura, não apenas em suas áreas hegemônicas e consagradas, mas também numa perspectiva de atenção a novos campos de atuação ligados a modos e produções emergentes na sociedade contemporânea.
Duração do curso:
2 (dois) anos
Titulação:
Técnico em gestão de projetos culturais
O que faz o profissional:
Deverá, a partir de uma capacitação crítica, dirigir-se à produção e à organização de eventos e produtos artísticos, lidando com todas as etapas implicadas neste processo, a saber: pesquisa, promoção, captação de recursos e difusão de qualquer evento ou produto de interesse cultural.
Na linha executiva, o Produtor Cultural cuidará da interface entre a criação artística e a gerência administrativa na produção de filmes, discos, CDs, telenovelas, obras literárias e teatrais que venham a surgir nesses setores da indústria cultural.
O Produtor Cultural poderá atuar também na área de planejamento e gerência cultural, estabelecendo metas e estratégias para o fomento e promoção da cultura, tanto no nível de instituições públicas como privadas.
Além do planejamento, este profissional deverá estar apto a incorporar em seu trabalho uma reflexão crítica acerca da produção da cultura no país, estimulando e contribuindo para a promoção de novos mercados e potencialidades criativas e expressivas no cenário cultural brasileiro.
Onde atua:
Em Centros Culturais, Fundações, Institutos, Universidades, Empresas, Organizações Não Governamentais (ONGs), Escolas, Museus, Prefeituras, Secretarias de Cultura, Indústrias Cinematográfica e Fonográfica, Televisão, Rádio, Empresas Particulares, Escritórios de Direitos Autorais.
Produção Cultural
O que é
O produtor cultural desenvolve e executa produtos e projetos culturais, como peças, filmes, shows, exposições. Ele participa de todas as etapas da realização, desde a captação de recursos até a apresentação final.
Áreas de atuação
No setor público, o profissional participa da elaboração da política cultural do governo. Desenvolve e aprova ações em centros culturais e museus, além de eventos artísticos e programas de preservação do patrimônio cultural. Na iniciativa privada, coordena os projetos culturais, analisando pedidos de patrocínio e escolhendo projetos que se harmonizem com o perfil e a imagem da empresa. Como produtor executivo, o profissional se ocupa de toda a logística de espetáculos, filmes, peças, gravações, programas de rádio e tevê, administrando orçamento, prazos, locações e mão de obra.
Mercado de trabalho
Existem poucas escolas formando profissionais, e não existe a obrigatoriedade do diploma para atuar na área, mas o mercado é promissor. As principais oportunidades estão no setor privado. Empresas que investem em projetos culturais, emissoras de tevê, produtoras de filmes e música e assessorias de produção de eventos são os maiores empregadores. ONGs oferecem trabalho temporário em projetos sociais. Fundações e secretarias de cultura do governo também oferecem vagas.
Objetivo:
Formar profissionais capacitados para atuarem no campo da Produção Cultural, em suas diversas áreas, atendendo, de forma crítica e consciente, às demandas da sociedade e da Indústria Cultural no país.
A formação acadêmica do curso visa, ainda, a estimular a percepção da dinâmica que se manifesta em vários campos da cultura, não apenas em suas áreas hegemônicas e consagradas, mas também numa perspectiva de atenção a novos campos de atuação ligados a modos e produções emergentes na sociedade contemporânea.
Duração do curso:
2 (dois) anos
Titulação:
Técnico em gestão de projetos culturais
O que faz o profissional:
Deverá, a partir de uma capacitação crítica, dirigir-se à produção e à organização de eventos e produtos artísticos, lidando com todas as etapas implicadas neste processo, a saber: pesquisa, promoção, captação de recursos e difusão de qualquer evento ou produto de interesse cultural.
Na linha executiva, o Produtor Cultural cuidará da interface entre a criação artística e a gerência administrativa na produção de filmes, discos, CDs, telenovelas, obras literárias e teatrais que venham a surgir nesses setores da indústria cultural.
O Produtor Cultural poderá atuar também na área de planejamento e gerência cultural, estabelecendo metas e estratégias para o fomento e promoção da cultura, tanto no nível de instituições públicas como privadas.
Além do planejamento, este profissional deverá estar apto a incorporar em seu trabalho uma reflexão crítica acerca da produção da cultura no país, estimulando e contribuindo para a promoção de novos mercados e potencialidades criativas e expressivas no cenário cultural brasileiro.
Onde atua:
Em Centros Culturais, Fundações, Institutos, Universidades, Empresas, Organizações Não Governamentais (ONGs), Escolas, Museus, Prefeituras, Secretarias de Cultura, Indústrias Cinematográfica e Fonográfica, Televisão, Rádio, Empresas Particulares, Escritórios de Direitos Autorais.
Produção Cultural
O que é
O produtor cultural desenvolve e executa produtos e projetos culturais, como peças, filmes, shows, exposições. Ele participa de todas as etapas da realização, desde a captação de recursos até a apresentação final.
Áreas de atuação
No setor público, o profissional participa da elaboração da política cultural do governo. Desenvolve e aprova ações em centros culturais e museus, além de eventos artísticos e programas de preservação do patrimônio cultural. Na iniciativa privada, coordena os projetos culturais, analisando pedidos de patrocínio e escolhendo projetos que se harmonizem com o perfil e a imagem da empresa. Como produtor executivo, o profissional se ocupa de toda a logística de espetáculos, filmes, peças, gravações, programas de rádio e tevê, administrando orçamento, prazos, locações e mão de obra.
Mercado de trabalho
Existem poucas escolas formando profissionais, e não existe a obrigatoriedade do diploma para atuar na área, mas o mercado é promissor. As principais oportunidades estão no setor privado. Empresas que investem em projetos culturais, emissoras de tevê, produtoras de filmes e música e assessorias de produção de eventos são os maiores empregadores. ONGs oferecem trabalho temporário em projetos sociais. Fundações e secretarias de cultura do governo também oferecem vagas.
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